-3ª Queda da Cachoeira no Parque Ecológico do Paredão-Centenário de Rachel de Queiroz
Guapé terra do Senador Passos Maia incrustada nas montanhas do Sul de Minas Gerais, banhada pelos rios Grande e Sapucaí, clima agradável, proporcionava ambiente calmo e acolhedor. Seu povo culto dedicava à literatura e a música, por natureza era hospitaleira e gostava da pesca, do teatro e dos desafios das bandas de música.
O município vivia da agro-pecuária, com casto rebanho. Por volta de 1957 começaram os rumores da construção da Usina Hidrelétrica de Furnas. Guapé tornou-se palco de muitas especulações. Aviões e helicópteros cortavam o céu a todo instante. Engenheiros líderes de Furnas, Advogados tratavam da desapropriação das terras. Jornalistas divulgavam notícias e Guapé se tornou conhecida através de importantes jornais e revistas da época.
Neste afã de notícias Rachel de Queiroz, correspondente da revista “O Cruzeiro” escreveu uma crônica pejorativa sobre nossa cidade e gerou assim um clima de hostilidade e exigência de retração, o que foi publicado na mesma revista, em fevereiro de 1963, com o título de “Nova História de Guapé”, artigo em anexo.
O Impacto que Guapé sofreu, por causa da construção da Usina de Furnas, foi devastador. Perdeu dois terços de sua cidade, grande porcentagem de suas terras de cultura, êxodo quase total de seus habitantes, sem contar a dor e o sentimento das pessoas, que presenciavam, a cada minuto, as águas se apoderando de tudo. Este foi o preço que Guapé pagou em prol do progresso de toda uma nação. Seu povo se espalhou pelos diversos rincões deste país e do exterior, mas vive unido no mesmo ideal a exemplo do lema de sua bandeira, criado por Dr. Passos Maia “Flutuact ne Mergitur” – Flutuar sempre, mergulhar nunca. Para isto busca meios para Guapé continuar flutuando sempre.
Hoje tem um turismo bem desenvolvido, hotéis, pousadas, cachoeiras, o Ipê Campestre Clube, verdadeiro cartão postal, montanhas, o maravilhoso lago que banha todo o município e o seu povo amigo, hospitaleiro e acolhedor.
Venha, traga sua família para sentir de perto que Rachel de Queiróz se retratou a tempo e pode melhor conhecer nossa gente.
Guapé os espera de braços abertos.
(Fonte Jornal dos Condomínios –www.jornaldoscondominios.com.br -- Por Maria Esmeralda A´vila Peres – 23/04/2010)
Guapé terra do Senador Passos Maia incrustada nas montanhas do Sul de Minas Gerais, banhada pelos rios Grande e Sapucaí, clima agradável, proporcionava ambiente calmo e acolhedor. Seu povo culto dedicava à literatura e a música, por natureza era hospitaleira e gostava da pesca, do teatro e dos desafios das bandas de música.
O município vivia da agro-pecuária, com casto rebanho. Por volta de 1957 começaram os rumores da construção da Usina Hidrelétrica de Furnas. Guapé tornou-se palco de muitas especulações. Aviões e helicópteros cortavam o céu a todo instante. Engenheiros líderes de Furnas, Advogados tratavam da desapropriação das terras. Jornalistas divulgavam notícias e Guapé se tornou conhecida através de importantes jornais e revistas da época.
Neste afã de notícias Rachel de Queiroz, correspondente da revista “O Cruzeiro” escreveu uma crônica pejorativa sobre nossa cidade e gerou assim um clima de hostilidade e exigência de retração, o que foi publicado na mesma revista, em fevereiro de 1963, com o título de “Nova História de Guapé”, artigo em anexo.
O Impacto que Guapé sofreu, por causa da construção da Usina de Furnas, foi devastador. Perdeu dois terços de sua cidade, grande porcentagem de suas terras de cultura, êxodo quase total de seus habitantes, sem contar a dor e o sentimento das pessoas, que presenciavam, a cada minuto, as águas se apoderando de tudo. Este foi o preço que Guapé pagou em prol do progresso de toda uma nação. Seu povo se espalhou pelos diversos rincões deste país e do exterior, mas vive unido no mesmo ideal a exemplo do lema de sua bandeira, criado por Dr. Passos Maia “Flutuact ne Mergitur” – Flutuar sempre, mergulhar nunca. Para isto busca meios para Guapé continuar flutuando sempre.
Hoje tem um turismo bem desenvolvido, hotéis, pousadas, cachoeiras, o Ipê Campestre Clube, verdadeiro cartão postal, montanhas, o maravilhoso lago que banha todo o município e o seu povo amigo, hospitaleiro e acolhedor.
Venha, traga sua família para sentir de perto que Rachel de Queiróz se retratou a tempo e pode melhor conhecer nossa gente.
Guapé os espera de braços abertos.
(Fonte Jornal dos Condomínios –www.jornaldoscondominios.com.br -- Por Maria Esmeralda A´vila Peres – 23/04/2010)
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